A Hora da Magia: Oportunidades 2/3 Usado Como Novo

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De forma alguma uma história em quadrinhos tão intrigante como A Hora da Magia ficaria de fora do meu repertório literário. Ao contrário, a coloco em uma posição de destaque neste blog e logo lhes direi o porquê. Não se trata apenas dos belos traços de Thibert, nem do roteiro perspicaz de Loeb e Bachalo, embora não posso descartar a evidente importância de ambos para esta hq e de toda a equipe que a idealizou. De fato, o que ocorre é que tão poucas hqs fazem jus ao título como esta faz. Afinal, o que é a esperança, a desesperança, a vingança, o perdão, o amor e o ódio senão lados opostos da mesma moeda. E é vasculhando e destrinchando esses sentimentos juntamente ao poder do querer que acontece a magia. Amanda Collins, ou melhor dizendo srta. White, nossa protagonista, é o que podemos chamar de figura misteriosa, ela surge inesperadamente e vai embora da mesma forma que veio. A priori, não se pode estabelecer sua relação com outros personagens, entretanto, no decorrer do enredo estes acabam descobrindo que dessa relação dependem suas vidas. Seu trabalho é realizar desejos, o que dependendo do ponto de vista pode não ser algo agradável. Ao lado dela trabalham Gray, o narrador da história, que possui cerca de seiscentos anos (e ainda está em forma) o que lhe garantiu além de muita experiência, também sabedoria; Blue, o jogador de cartas, é um dos personagens que menos fala, embora demonstre ter "uma boa alma", de acordo com Gray; Black, um garoto que anda de terno e gravata e descalço, suas falas consistem em frases reflexivas; por fim, Red, sobre essa personagem é mencionada sua personalidade perturbadora, incontrolável, assim como seu nome sugere (Red: vermelho), a cor da intensidade, dos extremos.